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Emoções: a essência do funcionamento humano

Emoções: a essência do funcionamento humano

23 de Fevereiro de 2023

Todas as emoções são normais, sejam agradáveis, como amor e alegria, sejam desagradáveis, como tristeza, raiva, medo e nojo. Como são biológicas, servem à adaptação do ser humano, tendo, portanto, uma utilidade, a exemplo do pulmão (respiração) e da postura bípede (liberação de membros superiores).


No entanto, um cérebro altamente cognitivo se perde sem regulação emocional. Ele funciona como um carro urbano com motor de uma fórmula um. Até desempenha altas velocidades nas retas, mas na primeira curva já demonstra sua fatal estrutura diante de tanta potência.


Em um contexto clínico ou preventivo, utiliza-se um conjunto de emoções para trabalhar com as crianças. Tais emoções são fundamentais ao saudável funcionamento das crianças e são facilmente reconhecidas por elas a partir dos 6 anos de idade ou menos.



REGULAÇÃO


Todas as emoções são normais. Elas devem estar presentes no funcionamento de qualquer ser humano, oscilando entre menos e mais intensas.


Nesse sentido, a regulação emocional é a capacidade que elas têm de voltar ao estado mediano, o qual é chamado de bem-estar.


O excesso ou a falta de expressão de cada uma delas demonstra um baixo fluxo de regulação emocional que pode estar associado a várias patologias.



AUSÊNCIA E EXCESSO


A ausência de amor, por exemplo, gera invalidação, apego inseguro, ausência de empatia. Seu excesso resulta em dependência e na diminuição da autonomia e da autoeficácia.


Já ausência de alegria está relacionada à anedonia, ou seja, à incapacidade de perceber o prazer, o que leva, tendenciosamente, a um estado depressivo. Seu excesso gera a perda da capacidade discriminativa, predispõe a estados maníacos e a excessos comportamentais e aumenta a impulsividade.


Por sua vez, a ausência do medo está associada ao descontrole do impulso da preservação da vida, gerando aumento de risco. Seu excesso está relacionado a fobias, as quais impedem o sujeito de desfrutar da vida por medos irracionais.


A ausência do nojo aumenta o risco de contaminação e de prejuízo ao organismo e compromete a diferenciação do self. Seu excesso gera um medo de contaminação que está ligado ao transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).


No que diz respeito à tristeza, sua ausência demonstra incapacidade de rever comportamentos inapropriados e a ausência de empatia. Seu excesso consiste na emoção de base da depressão.


E a ausência de raiva resulta no self sem porteiras, desprotegido, vulnerável, com identidade prejudicada. Seu excesso gera um descontrole de impulso chamado de transtorno explosivo intermitente.



LEITURA


Educar crianças as bases de uma educação socioemocional: um guia para pais, educadores e terapeutas

O livro “Educar crianças as bases de uma educação socioemocional: um guia para pais, educadores e terapeutas”, escrito pelo psicólogo Renato Caminha e publicado pela Sinopsys Editora, conduz o leitor para um conceito de educação com horizontes ampliados.


Reúne conhecimentos e posturas a serem adotados para o incremento do desenvolvimento socioemocional. Deriva de um trabalho de mais de 20 anos do autor no universo infantil e que resultou na elaboração de estratégias tanto clínicas quanto preventivas para a promoção de saúde mental.


Educar crianças as bases de uma educação socioemocional: um guia para pais, educadores e terapeutas

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Tags

Educação socioemocional, regulação emocional, empatia, ausência de emoções, excesso de emoções, desenvolvimento infantil, emoções, afeto

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