Maio Amarelo e a necessidade de ações para a segurança no trânsito

Acabou abril e chegamos ao Maio Amarelo: mês que nos leva a refletir sobre as questões do trânsito e sobre o que é necessário fazer, enquanto sociedade para termos da conscientização para um trânsito mais harmonioso e seguro

2020 é o décimo - e último - ano da "Década de Ações para a Segurança no Trânsito", resolução da ONU que teve como objetivo reduzir o impacto do trânsito nas mortes, casos de invalidez temporária ou permanente e feridos. Essa resolução foi elaborada com base em estudos da OMS feitos em 2009 e que relataram que cerca de 1,3 milhões de mortes por acidente de trânsito em 178 países. 

Entre 2013 e 2016 nenhum país de baixa renda reduziu as mortes no trânsito. Essa informação preocupou os participantes da 3ª Conferência Ministerial Global sobre Segurança nas Estradas, promovida pela ONU em fevereiro deste ano; para eles, essa situação é preocupante e destaca de forma clara a ligação entre o desenvolvimento e a segurança.

Ao final da Conferência, realizada na Suécia, os representantes de cerca de 140 países assinaram a Declaração de Estocolmo sobre Segurança nas Estradas - um apelo para que o mundo promova ações que reduzam à metade as mortes e os ferimentos no trânsito até 2030.

A declaração também chama a atenção para o efeito negativo dos acidentes de trânsito e os danos humanos associados para o crescimento econômico dos países em longo prazo, o progresso desigual entre regiões e os níveis de renda.

Marina Marcon e William Fiuza são os psicólogos que desenvolveram o Baralho do Medo de Dirigir. 

Embora seu trabalho seja voltado a pessoas que possuem esse medo, o Maio Amarelo demanda que eles falem sobre uma outra questão: a falta de consciência no trânsito.