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Síndrome de burnout: avaliação e diagnóstico

Síndrome de burnout: avaliação e diagnóstico

05 de Outubro de 2022

A avaliação da síndrome de burnout e o diagnóstico do nível de gravidade do transtorno são de grande importância e representam um desafio para profissionais de saúde, especialmente psicólogos.

Também é um desafio fazer um diagnóstico correto diferenciando o transtorno de outros problemas de saúde com os quais compartilha alguns sintomas, como depressão e fadiga.

Os modelos teóricos sobre a síndrome de burnout permitem compreender o fenômeno e os programas de intervenção de projeto, mas a avaliação e o diagnóstico são essenciais para decidir quando, onde, como e quem deve intervir.

O diagnóstico também é necessário para discriminar os níveis de deterioração psicológica do indivíduo e tirar conclusões sobre os níveis de incidência do transtorno, o que permite identificar a magnitude do problema.

Isso é de grande importância para as organizações laborais e para que os governos possam elaborar políticas de intervenção, por exemplo, a partir da saúde pública.

Além disso, em alguns países, a síndrome de burnout é considerada uma doença relacionada ao trabalho e um diagnóstico positivo resulta em indenizações previdenciárias ao trabalhador.


PSICOLOGIA CLÍNICA


No campo profissional da psicologia clínica, para fazer um diagnóstico individual adequado da síndrome de burnout, os sintomas apresentados pelo indivíduo devem ser identificados e avaliados por meio de uma entrevista (diagnóstico qualitativo) e, posteriormente, devem ser quantificados com um questionário (diagnóstico quantitativo).

No desenvolvimento da entrevista, o psicólogo deve identificar e avaliar o processo de surgimento do transtorno, diferenciá-lo de outros processos similares, avaliar a presença e a frequência que a pessoa apresenta os sintomas e identificar quais são as fontes de estresse que os causaram.

As respostas do paciente devem ser avaliadas levando-se em consideração os modelos teóricos sobre a definição da síndrome de burnout, seus sintomas e o processo de desenvolvimento. É importante identificar a origem do problema e avaliar em que medida ele decorre da atividade de trabalho.


QUESTIONÁRIO


Os procedimentos quantitativos para diagnóstico do transtorno consistem na aplicação de um questionário para determinar a frequência ou intensidade dos sintomas a fim de concluir sobre o nível de gravidade da doença ou para determinar sua incidência no caso de estudos com grupos de trabalhadores em organizações ou populações.

O desafio do diagnóstico quantitativo é determinar qual critério ou qual valor numérico a tomar como referência para decidir entre indivíduos que apresentam a síndrome de burnout e aqueles que não a apresentam ou para diferenciar os níveis de gravidade.

A interpretação baseada em normas geralmente é baseada em valores percentuais, enquanto a interpretação baseada em critérios não se baseia nos resultados da amostra, mas em pontos significativos da escala estabelecidos por razões teóricas ou por pesquisa sobre a validade dos escores.


LEITURA


Terapia cognitivo-comportamental na síndrome de burnout: contextualização e intervenções
O livro “Terapia cognitivo-comportamental na síndrome de burnout: contextualização e intervenções”, organizado pela psicóloga Anelisa Vaz de Carvalho e publicado pela Sinopsys Editora, representa uma valiosa contribuição sobre esse transtorno relacionado ao trabalho.

Seu conteúdo, apresentado em 15 capítulos por especialistas de diferentes países, oferece o estado da arte sobre revisão teórica, empírica e prática clínica relacionadas ao transtorno, conferindo à publicação um status teórico-empírico internacional.

A obra é recomendada não somente a professores e pesquisadores, mas também a graduandos das áreas de saúde e empresarial interessados no tema.

Terapia cognitivo-comportamental na síndrome de burnout: contextualização e intervenções
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Tags

Síndrome de burnout, estressores laborais, TCC, terapia cognitivo-comportamental, avaliação, diagnóstico

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