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Síndrome de burnout em médicos

Síndrome de burnout em médicos

04 de Outubro de 2022

Médicos têm sido extensamente estudados em relação à síndrome de burnout, principalmente pelas consequências que o transtorno pode ter sobre a qualidade do atendimento, a segurança e a própria vida dos pacientes.

Profissões assistenciais exigem envolvimento constante com pessoas que têm problemas e em condições de trabalho frequentemente desfavoráveis, o que aumenta a vulnerabilidade para burnout.

Entre os principais estressores que atingem a categoria médica, estão ambiente de trabalho (por exemplo, sobrecarga, eventos traumáticos, conflito entre membros da equipe), agressividade e violência por parte dos pacientes, morte ou ressuscitação de criança ou jovem, doenças graves e morte subida ou traumática.


TAXAS AUMENTAM


De acordo com a Associação Médica Americana (AMA), dados indicam que as taxas de síndrome de burnout têm aumentado entre os médicos, que elas variam em função da especialidade e são mais altas entre os profissionais que trabalham na linha de frente, como serviços de emergência.

Variam também em função do estágio na carreira, com aqueles em estágios intermediários apresentando níveis mais elevados do transtorno.

Entretanto, importantes estressores e variáveis que aumentam a vulnerabilidade para a síndrome de burnout em médicos ocorrem desde o período de formação.


PROCESSOS JUDICIAIS


Processos e ameaças de processos judiciais também são importantes estressores para a categoria e têm aumentado de forma significativa segundo o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).

Um dos mais importantes fatores apontados para esse aumento é o declínio da qualidade do relacionamento entre médicos e pacientes associado à piora da qualidade da formação na área.

Nesse contexto, o desenvolvimento de uma postura ética e de habilidades adequadas de comunicação durante a formação pode aprimorar a qualidade do atendimento e, consequentemente, reduzir a probabilidade de processos contra o profissional.


ADESÃO E CONSCIENTIZAÇÃO


O atendimento médico de qualidade traz outros benefícios. A comunicação adequada com pacientes está associada, por exemplo, a índices mais elevados de adesão ao tratamento.

Formar um bom médico também significa formar um profissional consciente da relevância de cuidar da própria saúde, o que deve contribuir para baixar as atuais altas taxas de problemas de saúde mental entre a categoria, tais como depressão, suicídio, ansiedade, estresse, abuso de álcool e outras substâncias, além da síndrome de burnout.


PREVENÇÃO


Programas preventivos e de manejo do estresse laboral entre profissionais da saúde têm sido frequentemente propostos, implementados e avaliados.

Tais intervenções podem ser agrupadas em três níveis. No nível primário, visam identificar e reduzir ou eliminar as causas de estresse no ambiente de trabalho.

Quando isso não é possível, o profissional precisa desenvolver estratégias adequadas para enfrentar o estresse. Esse processo ocorre no nível secundário de intervenção e objetiva manter o estresse nos níveis mais baixos possíveis.

Por sua vez, intervenções no nível terciário incluem o atendimento psicológico para aqueles que já apresentam estresse em níveis clínicos, como, por exemplo, a síndrome de burnout.


LITERATURA


Terapia cognitivo-comportamental na síndrome de burnout: contextualização e intervenções
O livro “Terapia cognitivo-comportamental na síndrome de burnout: contextualização e intervenções”, organizado pela psicóloga Anelisa Vaz de Carvalho e publicado pela Sinopsys Editora, representa uma valiosa contribuição sobre esse transtorno relacionado ao trabalho.

Seu conteúdo, apresentado em 15 capítulos por especialistas de diferentes países, oferece o estado da arte sobre revisão teórica, empírica e prática clínica relacionadas ao transtorno, conferindo à publicação um status teórico-empírico internacional.

A obra é recomendada não somente a professores e pesquisadores, mas também a graduandos das áreas de saúde e empresarial interessados no tema.

Terapia cognitivo-comportamental na síndrome de burnout: contextualização e intervenções
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Tags

Síndrome de burnout, medicina, estressores laborais, TCC, terapia cognitivo-comportamental, prevenção, adesão, conscientização

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