Ativação comportamental: características práticas distintivas - Sinopsys Editora
0
Ativação comportamental: características práticas distintivas

Ativação comportamental: características práticas distintivas

08 de Junho de 2022

A ativação comportamental (AC) possui diversas variantes, cada uma enfatizando um conjunto de técnicas diferentes, mas sobrepostas.

Uma estrutura coesa, que organiza essas técnicas funcionalmente, maximizando a eficiência, a facilidade de implementação e a flexibilidade da AC, geralmente inclui intervenções de ativação simples e potentes em um estágio inicial do tratamento.

Também engloba uma estratégia de avaliação funcional simples, consistente com o modelo comportamental ABC (o A representa os antecedentes de um comportamento, o B representa o comportamento e o C, as consequências), a ser empregada com pacientes para os quais a ativação simples não é bem-sucedida.



SESSÕES


Na primeira sessão, é recomendada a inclusão de anamnese e discussão da base lógica do tratamento, atribuição de monitoramento inicial de atividades, avaliação inicial de valores e fornecimento de uma atribuição de ativação simples se possível.

Essa atribuição de ativação simples é importante para estabelecer o caráter ativo da AC, incutir um senso de esperança para o cliente e maximizar a possibilidade de ganhos imediatos com o tratamento.

Na segunda sessão, o terapeuta continua o monitoramento de atividades, possivelmente conclui a avaliação de valores (embora isso possa durar mais sessões) e cria uma hierarquia inicial de atividades com base no que foi identificado no monitoramento de atividades e na avaliação de valores.

Essa hierarquia de atividades orienta a ativação simples para as sessões seguintes. O tratamento se concentra na ativação simples, na revisão de atribuições de tarefas de casa de ativação simples e na avaliação funcional do sucesso e da falha da ativação simples.

Após essas sessões iniciais, o tratamento se torna mais flexível. Muitos pacientes experimentam ganhos consideráveis apenas com a ativação simples, e o tratamento não precisa se tornar mais complexo.


OUTRAS INTERVENÇÕES


No entanto, a ativação simples não é suficiente para outros clientes. Sendo assim, a avaliação funcional de tentativas malsucedidas de ativação simples durante as primeiras sessões pode levar a outras intervenções comportamentais, conforme necessário, com base no modelo comportamental ABC.

Especificamente, as intervenções de controle de estímulos têm como alvos os problemas associados a antecedentes de comportamentos.

Já as intervenções de treinamento de habilidades visam aos problemas associados ao próprio repertório comportamental.

Por sua vez, as intervenções de gerenciamento de contingências e ativação consciente e valorizada visam aos problemas com consequências.

As intervenções de gerenciamento de contingências se concentram em consequências no ambiente externo, enquanto as intervenções de ativação consciente e valorizada concentram-se nas consequências internas e privadas.

Essas intervenções mais funcionais e flexíveis da ativação comportamental podem ser aplicadas ao longo do tratamento até que os problemas mais tratáveis visados por elas mostrem melhoras. Por fim, entram em cena as estratégias de prevenção de recaídas.


LIVRO


Ativação comportamental
O livro "Ativação comportamental", dos autores Jonathan W. Kanter, Andrew M. Busch e Laura C. Rusch, esclarece os aspectos teóricos e práticos fundamentais dessa abordagem, integrando diversas técnicas em um conjunto eficaz.

Traduzido para a língua portuguesa pela Sinopsys Editora, inclui inúmeros exemplos de casos e segmentos transcritos de sessões de terapia e descreve conceitos comportamentais utilizando termos e demonstrações simples para a compreensão da utilidade e do valor prático da AC.


Ativação comportamental


A obra faz parte da série "Características distintivas", que convida os mais importantes clínicos e teóricos das principais terapias entre as terapias cognitivo-comportamentais a destacarem as características fundamentais e distintivas das abordagens que utilizam.

Fornece orientações essenciais para estudantes e terapeutas iniciantes, bem como clínicos mais experientes que desejam saber mais sobre o que torna a ativação comportamental um tipo distinto de terapia cognitivo-comportamental.


Coleção Características Distintivas
Outras do Blog

Tags

Ativação comportamental, técnicas, avaliação funcional, ABC, anamnese, controle de estímulos, treinamento de habilidades, gerenciamento de contingências, reforçadores positivos, planejamento de atividades, repertório comportamental

Mais

Vistos

Receba promoções
e lançamentos

Este site usa cookies

Nós armazenamos dados temporariamente para melhorar a sua experiência de navegação e recomendar conteúdo de seu interesse.
Ao utilizar nossos serviços, você concorda com nossos termos e condições.
     
Item adicionado ao seu carrinho, o que deseja fazer agora?