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Psicopatologias: transtornos depressivos em adultos e idosos

Psicopatologias: transtornos depressivos em adultos e idosos

06 de Setembro de 2022

Os transtornos depressivos são diagnosticados em cerca de 20% dos pacientes com algum diagnóstico psiquiátrico, sendo mais prevalentes em indivíduos do sexo feminino entre 20 e 40 anos cujos grau de escolaridade e renda são baixos.

Além disso, perda de cônjuge por morte, separação ou divórcio aparecem como fatores de risco para o desenvolvimento da depressão quando é feita uma comparação entre indivíduos solteiros ou casados.

Especificamente em idosos, fatores como ser do sexo feminino, ter idade avançada, baixa escolaridade, viver só, tabagismo, comorbidades com condições médias, maior utilização de medicamentes, incapacidade funcional, sedentarismo, pensamentos suicidas, entre outros, estão presentes em pessoas com o diagnóstico de transtornos depressivos.


OUTROS FATORES


A presença de dor crônica em idosos também apresenta grande relação com a depressão, sendo que a intensidade da dor está relacionada com os sintomas.

Outros fatores que contribuem para o desenvolvimento de transtornos depressivos são afetividade negativa e eventos estressores importantes.

Além disso, ter familiares de primeiro grau com algum tipo de depressão aumenta em duas a quatro vezes a chance de acometimento em comparação com o restante da população.


SUICÍDIO


Quanto ao risco de suicídio em pessoas com transtornos depressivos, mulheres parecem apresentar um maior risco para tentativas, mas menor risco para concretização do ato.

Homens solteiros ou sozinhos com sentimento de desesperança possuem riscos mais altos de tirarem a própria vida.

Embora tentativas que se concretizam não costumam ser antecedidas por tentativas anteriores mal sucedidas, o risco de suicídio é aumentado em indivíduos que já tiveram tentativas anteriores e em indivíduos com transtorno da personalidade borderline.

Com o envelhecimento, o risco de suicídio relacionado a transtornos depressivos parece diminuir, embora não cesse por completo.


ALTERAÇÕES NEUROFUNCIONAIS


Atualmente, exames de neuroimagem funcional têm contribuído muito para o entendimento da dinâmica cerebral dos transtornos mentais.

Nos transtornos depressivos, os achados sustentam que existem alterações no lobo frontal e temporal.

As sub-regiões do córtex pré-frontal mais relacionadas à fisiopatologia da depressão são o córtex pré-frontal ventromedial, o orbital lateral e o dorsolateral.


LIVRO


Psicopatologia do adulto e do envelhecimento: atualização e prática clínica

O livro “Psicopatologia do adulto e do envelhecimento: atualização e prática clínica”, publicado pela Sinopsys Editora, é um guia teórico para pensar diretrizes diagnósticas das psicopatologias contemporâneas do adulto e do idoso de acordo com o Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM) e a Classificação internacional de doenças (CID).

Organizada pelas psicólogas Luciana Tisser e Natália Coimbra, a obra reúne 15 capítulos escritos por uma equipe de profissionais da psicologia e da psiquiatria, clínicos e/ou pesquisadores de transtornos mentais na idade adulta e no envelhecimento.

São contemplados temas como anamnese do adulto e do idoso, exame do estado mental, transtornos depressivos, transtornos de ansiedade,, transtornos somáticos, transtornos do espectro da esquizofrenia, transtornos da personalidade e transtornos por uso de substâncias.

Psicopatologia do adulto e do envelhecimento
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Tags

Psicopatologias, adulto, idoso, anamnese, transtornos depressivos, suicídio, alterações neurofuncionais, dor crônica, entrevistas iniciais

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