GOVERNAMENTALIDADE E PRÁTICAS PSICOLÓGICAS: a gestão pela liberdade - Sinopsys Editora
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GOVERNAMENTALIDADE E PRÁTICAS PSICOLÓGICAS: a gestão pela liberdade

GOVERNAMENTALIDADE E PRÁTICAS PSICOLÓGICAS: a gestão pela liberdade

Arthur Arruda Leal Ferreira, Bruno Foureaux Figueredo, Fernando Mello Machado

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SINOPSE

O que o governo, tema da vida coletiva, tem a ver com a psicologia, ciência da vida privada? Se seguíssemos a filosofia política tradicional, a partir de uma tentativa de justificar ou legitimar os dispositivos de soberania do Estado, não encontraríamos qualquer conexão. A perspectiva muda quando tomamos o conceito de governo como “genealogia do Estado moderno”, projeto empreendido por Michel Foucault, no final dos anos 1970. Esse projeto foi retomado por inúmeros outros autores, como Michel Senellart, Graham Burchel, Colin Gordon, Peter Miller e Nikolas Rose. Para evitar a confusão com outros possíveis conceitos de governo, Foucault usa o termo “governamentalidade”, enquanto “maneira de condução da conduta dos homens”.

No início dos anos 2000, este interesse é retomado em contexto ibero-americano, igualmente no estudo de composição de formas liberais como as autocráticas (especialmente no caso chileno) e no estudo dos dispositivos psi. Um exemplo do vigor desta reflexão foram os Colóquios Latino-Americanos de Biopolítica e os Encontros sobre Governamentalidade. Nesse período, foi montada no Instituto de Psicologia da UFRJ uma linha de trabalhos eminentemente históricos que buscava analisar uma série de dispositivos psi por meio das suas técnicas de governo. Desta linha de trabalho saíram os artigos presentes na primeira parte de Governamentalidade e Práticas Psicológicas.


Na segunda parte, buscamos contemplar algo da diversidade dos encontros que pudemos produzir com o tema, reunindo trabalhos de pesquisadores europeus e latino-americanos. Os textos desses pesquisadores são distribuídos em cinco eixos: 1) Dispositivos de educação; 2) Dispositivos de loucura e saúde mental; 3) Dispositivos terapêuticos e produção de conhecimento; 4) Políticas públicas e modos de governamentalidade; 5) Práticas de pesquisa.


Este livro tem o objetivo de reunir e organizar as várias contribuições feitas ao longo de doze anos (2008 a 2020). A sua finalidade é estimular o uso da ferramenta conceitual governamentalidade, apta a esclarecer práticas psicológicas variadas – comunitárias, behavioristas ou humanistas-existenciais, dispositivos reformistas ou educacionais, ou ainda a antropologia filosófica etológica.



CONHEÇA O SUMÁRIO


Apresentação


Parte I


Introdução: Técnicas de governo e práticas psicológicas: no fio da navalha entre determinação e liberdade


Um modo de governo psi: as comunidades experimentais do behaviorismo radical de Walden II a Los Horcones


Em defesa de uma espécie em perigo: biogovernamentalidade na etologia humana de Konrad Lorenz


O humanismo como técnica de governo na empresa, nas comunidades e na escola


Governamentalidade e práticas psicológicas: modos de gestão nos artigos brasileiros de psicologia do trabalho (1949 a 1965)


O coaching não diretivo como ferramenta produtora de subjetividades caminhando na tensão entre aquele que treina e um governo de si


A questão da cidadania e da liberdade nos processos de reforma psiquiátrica: novas possíveis práticas de governamentalidade


Transformações de práticas e saberes em saúde mental e governamentalidade: os anos 1970 em Santa Catarina


Os dispositivos psiquiátricos reformistas no Brasil e no Chile e a gestão pela liberdade: breves etnografias das formas de gestão vinculadas à saúde mental


Parte II


Apresentação


Dispositivos de Educação


“Encantadora Teresita”: puericultura, urbanidade e subjetivação feminina na Espanha do primeiro terço do século XX


Diagrama Territorial: a produção de um sujeito indisciplinado de conhecimento e intervenção governamental


Política de convivência escolar: Governamentalização da escola e suas tecnologias de governo


Notas sobre normalidade, indivíduo e desempenho: o compromisso da subjetividade no ambiente escolar


Da problematização psicológica das crianças e das tecnologias de governo do mundo interno


Dispositivos de Loucura e Saúde Mental


Quem vigia os vigilantes? A análise crítica do panoptismo na construção de asilos psiquiátricos: Hospital de Rilhafoles (Lisboa) e Hospital Mental de Santa Creu (Barcelona)


Direito, governamentalidade e constituição da psiquiatria no Brasil no século XIX


A gestão pela liberdade no cotidiano de um Centro de Atenção Psicossocial


Modelos, modelagens e modos: o que é “asilar” e o que é “reformista” em saúde mental


Dispositivos Terapêuticos e Produção de Conhecimento


Coaching ontológico e governamentalidade neoliberal no contexto da ficção ontomolecular da vida


Das instituições totais à obrigação da vida autônoma: Neurociências, Psicopatologia, Sociedade


“Agora temos de saber até como adoecer”: reflexões sobre a subjetivação, a verdade e o complexo psi como aleturgia na governamentalidade neoliberal contemporânea


Políticas Públicas e Modos de Governamentalidade


Tecnologias de intervenção em adolescentes infratores da lei no Chile: seguindo um portfólio


A reparação a despeito de si mesma: traições psicológicas na Colômbia pós-conflito


Governamentalidade biomédica no Chile: os órgãos sem corpo


Práticas psi, entre as racionalidades e as subjetivações


Práticas de Pesquisa


Para perturbar a governamentalidade ético-epistêmica: pesquisa-intolerância, anarqueologia e parresía em Michel Foucault


Políticas de pesquisa: o governo pela verdade


Instrumentos do instrumento ou sujeitos da psicologização? As construções heterógenas da governamentalidade psicológica


Dominando corpos, conduzindo ações: genealogias do biopoder em Foucault


Sobre os Autores


CONHEÇA OS ORGANIZADORES


Arthur Arruda Leal Ferreira

Doutor em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1999). Realizou Pós-Doutorado na UNED (Madrid) em 2010 sobre História da Psicologia e na Universidad Janveriana (Bogotá) em 2014 sobre Produção de Subjetividade, sendo apoiado pela CAPES nos dois pós-doutorados. É Professor Titular da UFRJ, participando dos programas de Pós-Graduação em Psicologia (UFRJ), Psicologia (UFF) e em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia (HCTE/UFRJ). Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em História, Estudos CTS, atuando principalmente nos seguintes temas: história da psicologia, epistemologia da psicologia, produção de subjetividade, filosofia da psicologia e pragmatismo. Desde 2009 possui bolsa de produtividade junto ao CNPq e a a partir de 2015 é Cientista do Nosso Estado. Atualmente compõe as diretorias do Instituto de Psicologia e é coordenador do NECSO (Núcleo de Estudos em Ciência e Sociedade).


Bruno Foureaux Figueredo

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFRJ. Atuou como professor substituto no Instituto de Psicologia e atualmente é doutorando em psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia, ambos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É autor de artigos em revistas nacionais e internacionais e de capítulos como “En el vientre del monstruo: mapeando prácticas de una psicología escolar/educativa ubicada en escuelas públicas”.


Fernando Mello Machado

Mestre e doutorando em História das Ciências, das Técnicas e Epistemologia (HCTE) na UFRJ. Realiza pesquisas no âmbito da história das ideias e das práticas psicológicas. Trabalha em meio às interlocuções entre diferentes saberes como literatura, psiquiatria e saúde mental. Atua como Assistente Administrativo na UFRJ.


DADOS TÉCNICOS


ISBN: 9786587079622

Formato: 16x23cm | 700 páginas | Peso: 1kg

Acabamento: Brochura

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