Autocompaixão como instrumento de mudança na terapia do esquema - Sinopsys Editora
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Autocompaixão como instrumento de mudança na terapia do esquema

Autocompaixão como instrumento de mudança na terapia do esquema

12 de Junho de 2024

Diversos estudos demonstram a importância da compassividade para a redução de sintomas associados a psicopatologias e para o aumento do bem-estar geral. Indivíduos com mais autocompaixão costumam apresentar níveis maiores de satisfação com a vida, de felicidade, resiliência e de melhores relacionamentos interpessoais.


O termo compaixão tem origem no latim compati, que significa “sofrer com”. Considerando a definição de Dalai Lama XIV, envolve um sentimento de afiliação, respeito à dor do outro e uma postura ativa para ajudar a diminuí-la. Assim, pode ser compreendida como a presença de abertura ao sofrimento com o desejo consciente de aliviá-lo.


Durante as práticas de autocompaixão na terapia do esquema, as emoções vinculadas aos modos criança encontram espaço para serem vividas, validadas e acolhidas.


Da mesma forma, a reparentalização por parte do terapeuta gera um espaço seguro para que o paciente acesse o seu sofrimento, uma vez que a relação terapêutica é pautada na aceitação, no cuidado, no estímulo da autonomia e da autoexpressão.


Comprometimento


A postura autocompassiva carrega consigo os limites necessários para que a pessoa se comprometa a se sensibilizar com seu sofrimento, tornando-se responsável por preveni-lo e aliviá-lo de forma corajosa e saudável. Assim, cria-se a oportunidade para que ela possa guiar a sua vida com base naquilo que lhe é realmente importante.


Além disso, fortalecer a autocompaixão pode auxiliar os pacientes a lidarem com os modos pais críticos e punitivos.


No que diz respeito ao modo criança feliz, compreende-se que se ativa quando o indivíduo se sente aceito, amado e visto. Dessa forma, o adulto saudável pode funcionar como um guia autocompassivo (o self compassivo da terapia focada na compaixão) para os modos criança.


Para tanto, compreende-se que o adulto saudável poderia operar de forma mais completa se desenvolvesse os atributos e as habilidades de uma mente compassiva, podendo responder de forma ainda mais saudável aos momentos difíceis.


Livro


O tema autocompaixão como instrumento de mudança é aprofundado no livro ‘Terapia do esquema: base teórica e estratégias avançadas’, organizado pela psicóloga Ana Rizzon e publicado pela Sinopsys Editora.


Na obra, que conta com a colaboração de inúmeros expoentes dos cenários nacional e internacional, o leitor navega por praticamente todo os domínios teóricos e técnicos da terapia do esquema.


Desde os fundamentos teóricos e práticos da abordagem até as aplicações clínicas e integrações com outras modalidades terapêuticas, os capítulos abrangem o que há de mais inovador e atual no campo.


Escrito em linguagem acessível e didática, o livro oferece um ferramental de técnicas cognitivas, vivenciais e comportamentais capazes de instrumentalizar desde terapeutas iniciantes aos mais experientes.


Dividido em cinco partes, incluindo intervenções em variados cenários e aplicação no tratamento de diferentes transtornos, apresenta conteúdo inédito em língua portuguesa.


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Tags

terapia do esquema, autocompaixão, compassividade, modos esquemáticos, habilidades em terapia do esquema, padrões comportamentais, prática clínica, reparentalização

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