Cinco maneiras de auto sabotagem em relacionamentos (e como parar)

Auto-sabotagem em romances é em grande parte um ato "inconsciente". Se seus comportamentos ou do seu parceiro não combinam com o que você está comunicando, você pode ficar confuso sobre o que está acontecendo no relacionamento. Considere que pode haver forças mais profundas que operam na relação e na maneira que você se comporta. Aqui estão cinco maneiras comuns que auto sabotagem ocorre em relacionamentos:

Acreditar que você pode e deve fazer tudo-emocionalmente, financeiramente, fisicamente, socialmente, tanto para você quanto para seu parceiro os coloca em problemas. Se você acredita que pode não confiar em outras pessoas, peça ajuda. Se você acredita que nunca é bom ficar vulnerável, provavelmente irá tolerar mais do que poderá lidar. Com esse comportamento, poderá não ouvir suas próprias emoções e acabar sentindo-se esgotado. Encontre maneiras de se conectar com seu parceiro que não seja sempre fazendo coisas para ele ou gerindo a vida dele/a. Ser autossuficiente quando necessário é uma força; ser compulsivamente autossuficiente é uma maldição.

O contrário de "Eu posso fazer tudo" é acreditar que você não pode fazer nada sem outra pessoa te guiando ou fazendo por você. Quando um parceiro se torna seu cuidador emocional o ressentimento cresce. Além disso, se o seu bem-estar inteiro repousa sobre outra pessoa, então pode começar a se sentir desesperada e com medo de perdê-los. Quando você pensa que não pode fazer algo por si mesmo - incluindo trabalho, saídas sociais, conseguir lidar com emoções difíceis, Auto-sabotagem em romances é em grande parte um ato "inconsciente". Se seus comportamentos ou do seu parceiro não combinam com o que você está comunicando, você pode ficar confuso sobre o que está acontecendo no relacionamento. Considere que pode haver forças mais profundas que operam na relação e na maneira que você se comporta. 

Já presenciei tantas vezes em minha prática clínica pessoas querendo um parceiro para o resto de suas vidas. Mas, quando de fato a pessoa aparece, a outra parte entra em pânico. Eles podem listar peculiaridades como "a pessoa faz muito barulho quando come" mas uma vez que vemos abaixo da superfície, invariavelmente, há um medo do fracasso. "E se eu não puder ser o provedor financeiro?" "E se eu não puder estar disponível quando ele precisa?" "E se ele odeia a minha família?" "E se eu não posso agradá-la?" A lista continua. Algum medo é inevitável quando uma pessoa começa a sentir-se mais próxima de outra e entende a possibilidade de uma correspondência significativa. É muito mais fácil querer algo que você não pode ter. Uma vez que entende que pode ter o que quer, o medo aparece - um medo que informa que não poderá alimentar a situação com o que ela precisa para crescer. Perca esse medo. Ao invés de se fechar ainda mais, discuta com seu parceiro esse sentimento. Não existe nada mais reconfortante do que compartilhar nossos medos e vê-los serem entendidos com amor e compreensão.

Claro que você vai, e deve ser "descoberto" se estiver em uma união saudável. A realidade é que relacionamentos felizes, se romance ou amizade, devem assumir responsabilidade. Quando as pessoas mais próximas a você verem suas falhas e fraquezas, estas são oportunidades para que se tornem mais próximos. Explique-se, e entenda como ficou dessa forma. Assuma a responsabilidade quando você magoar outras pessoas. Ser menos do que perfeito não significa que você é um fracasso; isso significa que você é um ser humano real que necessita conexão com outros humanos. Os problemas de casais aparecem quando algum dos dois se coloca em padrões excessivamente altos, de certa forma, fazendo um "show" para o outro parceiro. Agir de maneira falsa afasta as pessoas e nos torna isolados socialmente, confirmando padrões de "não sou bom o bastante".

Quando o amor chega, ocorrem mudanças na rotina. A princípio, isso pode ser bem divertido, mensagens de flerte durante o dia, encontros espontâneos durante a semana, dormir um na casa do outro no final de semana... Mas uma vez que a novidade desaparece, pode encontrar-se sobrecarregado com a ideia de finalmente viver com alguém, de precisar ajustar sua rotina para acomodar essa pessoa. A mudança é inevitável na vida. Qual seria a diversão se soubesse que seus 80 anos sempre fossem iguais? Não negue o impacto da sua nova situação, mas encontre uma maneira de falar com seu parceiro sobre as mudanças que são mais difíceis para você. Tente resolver o problema de maneira conjunta, garantindo que as mudanças não ocorram de maneira muito abruptas ou demasiadamente cedo.

REFERÊNCIA: WEBER, Jill. Retirado de: https://www.psychologytoday.com/blog/having-sex-wanting-intimacy/201603/talking-your-kids-about-sex