2 de abril: Dia Mundial de Conscientização do Autismo
02 de Abril de 2019
Começamos abril em um movimento muito importante de conscientização. Hoje, 2 de abril, celebramos o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Em 2007, esta data foi instituída para difundir informações sobre o autismo, buscando reduzir a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas afetadas por esta síndrome neuropsiquiátrica.
Você sabia que o primeiro profissional da saúde a usar o termo "autista" foi o psiquiatra Eugen Bleuler? Ele cunhou o termo na década de 1910, ao descrever, em um estudo publicado em revista científica, uma série de características específicas em pacientes com esquizofrenia.
Nos dias atuais, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é "um distúrbio de neurodesenvolvimento de alta complexidade e diversidade de manifestações clínicas - cognitivas, emocionais e neurocomportamentais. As características que orientam o diagnóstico do TEA são bem definidas; entretanto, não existe um biomarcador para isso.
Dessa forma, o diagnóstico é feito a partir de "um conjunto de informações clínicas sobre o desenvolvimento e crescimento do paciente". (Marchezan, Grokoski e Riesgo, 2018, p. 76)
Em capítulo publicado no livro Transtornos psicopatológicos na infância e adolescência (2018, p.80), Marchezan, Grokoski e Riesgo explicam que
"O DSM-5 define o TEA por duas categorias de critérios principais, uma com três critérios de comunicação social (critério A) e outra com quatro critérios de comportamentos restritos e repetitivos (critério B)."
São critérios diagnósticos do autismo, segundo o DSM-5:
a. déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos manifestados no momento ou em história prévia, incluindo déficits (1) na reciprocidade socioemocional, (2) nos comportamentos comunicativos não verbais e (3) para desenvolver, manter e compreender relacionamentos;
b. padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades, incluindo pelo menos dois dos citados: (1) movimentos motores, uso de objetos ou fala estereotipados ou repetitivos; (2) insistência nas mesmas coisas, adesão inflexível a rotinas ou padrões ritualizados de comportamento verbal/não verbal; (3) interesses fixos e altamente restritos que sejam anormais em intensidade e foco; (4) hiper ou hiporeatividade a estímulos sensoriais ou interesse incomum por aspectos sensoriais do ambiente.
Temos novidade!
Disponibilizamos em nosso site o Combo Conscientização do Autismo: são quatro livros infantis que apoiam profissionais e pais durante o acompanhamento psicoterápico de crianças com TEA.