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Educação emocional: reconhecimento e expressão das emoções

Educação emocional: reconhecimento e expressão das emoções

17 de Outubro de 2022

O principal objetivo da educação emocional é a prevenção, a geração de fatores de proteção psíquica, a fim de impedir que o problema emocional se instale e se perpetue durante todo ciclo vital da pessoa.

No ambiente escolar, por exemplo, é importante criar um lugar de escuta, que gere proximidade para trabalhar as emoções, e investir pelo menos uma aula por semana de educação emocional para que o aluno possa adquirir atitudes e habilidades que permitam a identificação e o controle de suas emoções e a prática de empatia.

O termo educação emocional foi utilizado pela primeira vez pelo psicólogo francês Claude Steiner, em 1975, no seu livro ‘Curando o alcoolismo’. Desde então, correntes adeptas dessa visão vêm aprimorando programas para o desenvolvimento de habilidades emocionais.

Para Steiner, os principais passos para a educação emocional são: conhecer os próprios sentimentos, ser dotado de empatia, aprender a controlar as próprias emoções, remediar danos emocionais e integrar tudo, ou seja, integrar a educação emocional em todas as situações.


ELEMENTOS BÁSICOS


O pesquisador e clínico psicológico norte-americano John Gottman, em ‘Inteligência emocional e a arte de educar nossos filhos’, também estabelece, com base em suas pesquisas e observações, alguns elementos básicos para a educação emocional, postulando cinco passos sequenciados.

São eles: perceber a emoção na criança; reconhecer na emoção uma oportunidade de intimidade ou aprendizado com o educando e de transmissão de experiência; escutar com empatia, legitimando os sentimentos da criança; ajudar a criança a encontrar palavras para identificar a emoção que ela está sentindo; impor limites e, ao mesmo tempo, ajudar a criança a resolver seus problemas.

Educação emocional, então, é a capacidade de entender as próprias emoções e utilizá-las produtivamente.

Para que isso seja possível, é necessário ter consciência emocional, ou seja: saber o que se está sentindo, saber o que os outros estão sentindo, descobrir as causas desses sentimentos e conhecer o efeito provável que os próprios sentimentos exercem sobre o outro.


FATORES DE PROTEÇÃO


Segundo a psicóloga brasileira Sheila Giardini Murta, as pessoas precisam ter ações que busquem reduzir a ocorrência de problemas de ajustamento e promover a construção de competências associadas à saúde mental, criando fatores de proteção para a prevenção de problemas de saúde mental e emocional.

Alguns exemplos de fatores de proteção são: vínculos afetivos, humor, bom funcionamento cognitivo (inteligência), habilidades sociais e de comunicação (relações interpessoais), relacionamentos sociais e afetivos (rede de apoio social).

Para o processo de educação emocional, é necessário, ainda, conhecer as emoções, tanto em suas formas brandas quanto nas mais intensas, a fim de que sejam reconhecidas em si próprio e no outro. Para isso, é preciso levar em conta linguagem, comportamento, comunicação não verbal e postura corporal.


LEITURA


Educação emocional positiva
O livro “Educação emocional positiva: saber lidar com as emoções é uma importante lição”, de autoria da psicóloga Miriam Rodrigues e publicado pela Sinopsys Editora, é uma leitura imprescindível para pais e educadores.

Por acreditar ser possível ensinar crianças a se tornarem adultos felizes, a autora buscou teorias que abordassem a prevenção das doenças e dos transtornos psicológicos, encontrando na psicologia positiva e na educação emocional as bases para desenvolver o conteúdo.

Com uma linguagem acessível e exercícios simples, a obra mostra, por meio de diversos exemplos, formas práticas de educar as crianças em casa e em sala de aula para a felicidade.

Educação emocional positiva
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Tags

Educação emocional, emoções, regulação emocional, empatia, inteligência emocional, Claude Steiner, John Gottman, Sheila Giardini Murta, habilidades sociais, relações interpessoais, rede de apoio, vínculos

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