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Educação socioemocional: planejamento para a gestação

Educação socioemocional: planejamento para a gestação

27 de Fevereiro de 2023

A educação socioemocional dos filhos deve começar já no planejamento para a gestação. Isso porque, por mais tecnológica e avançada que seja uma sociedade, o ser humano tem dentro de si uma força primitiva brutal que se chama emoções. E nada do que seja criado fora ajuda se a pessoa não tiver o manejo interno desse sistema.


Já é sabido que a educação voltada apenas para o desenvolvimento cognitivo — intelectual — não têm favorecido o surgimento de cidadãos mais atuantes, empáticos, cooperativos e mais voltados à promoção de bem-estar social.


Por sua vez, as ciências do comportamento avançaram muito nos últimos anos a ponto de conduzirem para um conceito de educação com horizontes ampliados que começa muito precocemente na relação de afeto que se estabelece entre o bebê e seus cuidadores e que replica em todas as ramificações e contextos da sociedade.



RECONFIGURAÇÃO


A chegada de um bebê envolve uma grande reconfiguração no sistema familiar que não diz respeito apenas ao casal, mas abrange todos os membros da grande família, incluindo tios, avós, primos, sobrinhos, todos passam a ter uma nova posição dentro do novo sistema.


Além disso, diferentes níveis de estresse podem atingir o casal no período da gravidez e esse estresse pode ser favorável ou desfavorável.


A biologia está profundamente ligada ao estresse inicial do processo gestacional. Bombardeios bioquímicos promovem na mulher profundas alterações no processamento das emoções.


Ela se torna mais sensível, às vezes irritada, desconfiada, mas igualmente amorosa, carinhosa e instigada ao senso de proteção de organização do ambiente para o nascimento do bebê.


O homem, por sua vez, tende a aguçar seu espírito produtivo, competitivo, embora pesquisas recentes revelam que ele também fica mais sensível e um senso aguçado de proteção e de afeto também tende a despontar.


Em ambos os casos, trata-se de um estresse que a biologia tende a produzir nos pais conspirando para um melhor ambiente para o bebê que virá.



LADO NEGATIVO


O lado negativo disso tudo é que, se houver estresse nos âmbitos conjugal, financeiro, habitacional, profissional, de saúde ou de qualquer outro tipo, tudo aquilo que conspiraria a favor da criança pode deixar de ser aliado para se tornar adversário no quesito estresse ambiental para quem está chegando.


Bebês não são mercadorias para serem dados de presente para os parceiros. Por isso, o casal precisa planejar a gestação em conjunto. Quando a relação não vai bem, filhos costumam piorar tudo.


Bebês também não são oferendas. Eles não trazem o amor perdido de volta; pelo contrário: o jogam para mais longe, não havendo cumplicidade entre os pais.


Portanto, o planejamento e a escolha parental devem ser bilaterais. Um filho deve ser querido e desejado, preferencialmente por ambos os pais, sejam eles adotivos, sejam eles consanguíneos.



LITERATURA


Educar crianças as bases de uma educação socioemocional: um guia para pais, educadores e terapeutas

O livro “Educar crianças as bases de uma educação socioemocional: um guia para pais, educadores e terapeutas”, escrito pelo psicólogo Renato Caminha e publicado pela Sinopsys Editora, conduz o leitor para um conceito de educação com horizontes ampliados.


Reúne conhecimentos e posturas a serem adotados para o incremento do desenvolvimento socioemocional. Deriva de um trabalho de mais de 20 anos do autor no universo infantil e que resultou na elaboração de estratégias tanto clínicas quanto preventivas para a promoção de saúde mental.


Educar crianças as bases de uma educação socioemocional: um guia para pais, educadores e terapeutas

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Tags

Educação socioemocional, desenvolvimento infantil, parentalidade, conjugalidade, emoções, afeto, gestação, infância saudável, alienação parental

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