Estudo contesta teoria de armazenamento de memória de longo prazo.
11 de Janeiro de 2013
Estudo publicado nesta semana na revista "Nature" sugere que o modelo de armazenamento de memória de longo prazo mais aceitado pelo cientistas está errado. Neste modelo o armazenamento estava ligado a uma única enzima a PKM-zeta.
Mas a pesquisa, realizada pela Universidade de Johns Hopkins, nos EUA, descobriu que ratos não possuem a enzima e ainda assim conseguem ter o armazenamento de longo prazo.
O resultado desta pesquisa não era esperado. Pois a pesquisa foi idealizada para comparar ratos com a enzima e ratos sem a enzima e a partir disso comparar as respostas sinápticas, para averiguar as diferenças. Lorna Volk, uma das chefes da pesquisa disse "Achamos que a capacidade de fortalecimento das sinapses desses ratos ficaria prejudicada, mas não ficou".
O resultado aponta que a enzima PKM-zeta não é a peça chave para o armazenamento de memórias de longo prazo como acreditavam os estudos anteriores. Contudo, é possível que a enzima tenha sim um papel no sistema de memória.
Segunda a pesquisadora é importante seguir os estudos a partir das moléculas ZIP, que são responsáveis pelo descarte das memórias. "Encontrar qual é o seu alvo será muito importante, porque aí poderemos começar a entender, no nível molecular, como as sinapses são fortalecidas e como as memórias se formam em resposta a estímulos" , disse Volk.
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/01/estudo-contesta-teoria-aceita-sobre-formacao-de-memoria-de-longo-prazo.html