Genes relacionados a educação superior estão ligados ao menor risco de doença de Alzheimer - Sinopsys Editora
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Genes relacionados a educação superior estão ligados ao menor risco de doença de Alzheimer

12 de Dezembro de 2017

Usando informações genéticas, pesquisadores do Karolinska Institutet na Suécia encontraram novas evidências de que um nível de escolaridade maior está fortemente associado a um risco menor de Alzheimer.


As causas da doença de Alzheimer são amplamente desconhecidas e os ensaios de tratamento têm sido decepcionantes. Isso levou a um crescente interesse no potencial para reduzir a doença, visando fatores de risco modificáveis. Muitos estudos descobriram que a educação e os fatores de risco vascular estão associados ao risco de doença de Alzheimer, mas se esses fatores realmente causam Alzheimer tem sido difícil de desembaraçar.


A randomização mendeliana é um método que usa informações genéticas para fazer inferências causais entre potenciais fatores de risco e doenças. Se um gene com impacto específico no fator de risco também estiver associado à doença, isso indica que o fator de risco é uma causa da doença.


Susanna C. Larsson, professora associada do Instituto de Medicina Ambiental do Karolinska Institutet e colegas de Cambridge e Munique, utilizaram a abordagem de randomização Mendeliana para avaliar se educação e diferentes estilos de vida e fatores de risco vasculares estão associados à doença de Alzheimer. A análise incluiu mais de 900 variantes genéticas anteriormente demonstradas como associadas aos fatores de risco. As comparações dessas variantes genéticas entre 17.000 pacientes com doença de Alzheimer e 37.000 controles saudáveis ​​revelaram uma forte associação para variantes genéticas que predizem a educação.


"Nossos resultados fornecem a evidência mais forte até agora que a maior escolaridade está associada a um menor risco de doença de Alzheimer. Portanto, melhorar a educação pode diminuir substancialmente o número de pessoas que desenvolvem essa doença devastadora", diz Susanna C. Larsson.


De acordo com os pesquisadores, uma possível explicação para este link é a "reserva cognitiva", que se refere à capacidade de recrutar e usar redes ou estruturas cerebrais alternativas, normalmente não usadas para compensar o envelhecimento cerebral.


"A evidência sugere que a educação ajuda a melhorar as redes de cérebro e assim poderia aumentar essa reserva", diz Susanna C. Larsson.


O estudo foi financiado pelo programa de pesquisa e inovação Horizonte 2020 da União Européia e pela Fundação Sueca do Cérebro


Referência:

Susanna C Larsson, Matthew Traylor, Rainer Malik, Martin Dichgans, Stephen Burgess, Hugh S Markus. Modifiable pathways in Alzheimer’s disease: Mendelian randomisation analysis. BMJ, 2017 < Disponível em: https://www.sciencedaily.com/releases/2017/12/171207095453.htm >

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Tags

Alzheimer, comportamento, educação, genética

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