Pais que batem em bebês são surpreendentemente comuns, diz estudo realizado nos EUA. - Sinopsys Editora
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Pais que batem em bebês são surpreendentemente comuns, diz estudo realizado nos EUA.

25 de Abril de 2014

As mesmas mãos que os pais usam para alimentar com amor, vestir e banhar seus bebês também são comumente usadas para bater em seus filhos. Um novo estudo da Universidade do Michigan constatou que 30% das crianças de 1 ano de idade foram espancadas ao menos uma vez no mês anterior por sua mãe, pai ou ambos os pais.

Um tópico de longa data em debate, bater em crianças é uma prática comum entre os pais norte-americanos. Pesquisas anteriores já haviam focado em disciplinar crianças a partir dos 3 anos de idade, em parte, porque bater é comum entre as crianças desta idade. Estudos têm demonstrado que a palmada está relacionada a uma maior agressividade das crianças, depressão e outros comportamentos negativos.

 Mas os últimos resultados mostram que a palmada é usada em crianças que são tão jovens que, em alguns casos, nem sequer deram seus primeiros passos. Os pesquisadores examinaram 2.788 famílias que participaram de um estudo longitudinal de novos nascimentos em áreas urbanas. O estudo indicou que a palmada pela mãe, o pai da criança ou atual parceiro da mãe quando a criança tinha um ano de idade estava ligada ao envolvimento dos serviços de proteção à criança entre as idades de 1 e 5. Durante esse tempo, 10% das famílias receberam pelo menos uma visita destes serviços.

Os professores de serviço social da Universidade do Michigan Shawna Lee e Andrew Grogan-Kaylor afirmam que a palmada em bebês é particularmente equivocada e potencialmente prejudicial, e pode desencadear uma cascata de comportamentos parentais inadequados. Sua pesquisa é um instantâneo de um problema maior: muitas pessoas não têm competências parentais que incluam alternativas à surra.

"Intervenção para reduzir ou eliminar esse comportamento tem o potencial de contribuir para o bem-estar das famílias e das crianças que estão em risco de se envolver com o sistema de serviços sociais", disse Lee. Visitas clínicas e visitas em casa após o nascimento da criança são oportunidades para pediatras, enfermeiros e assistentes sociais conversarem com os pais sobre alternativas para bebês e crianças no lugar das palmadas, dizem os pesquisadores.

FONTE: University of Michigan. (2014, March 16). Time out: Spanking babies is surprisingly common, U.S. study finds. Science Daily. Retrieved March 17, 2014 from www.sciencedaily.com/releases/2014/03/140316210945.htm

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Tags

Agressão infantil, Crianças, Comportamentos inadequados, Depressão

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