Reflexão sobre a troca de abordagem na Psicologia - Sinopsys Editora
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Reflexão sobre a troca de abordagem na Psicologia

Reflexão sobre a troca de abordagem na Psicologia

14 de Junho de 2021

A troca de abordagem na Psicologia pode ocorrer e não é incomum ao longo da carreira do profissional da saúde mental. Ela pode ser motivada pela insatisfação com o trabalho em uma linha de raciocínio ou pelo entendimento de que outro tipo de intervenção terapêutica será mais eficaz com determinado paciente.

Desde a criação da Psicologia como ciência, diferentes abordagens teóricas foram sendo construídas por estudiosos e pesquisadores ao longo do tempo com base em técnicas e experimentos específicos.

Isso não significa que uma abordagem na Psicologia é melhor que a outra, mas, sim, que são diferentes.

Em sua formação profissional, portanto, os futuros psicólogos aprendem, embora de forma resumida, sobre essas diferentes escolas de entendimento e conhecimento.


ESCOLHA

Em dado momento, portanto, é necessário que o futuro profissional escolha em qual abordagem vai seguir e se aperfeiçoar continuamente.

Normalmente, os futuros psicólogos acabam optando por aquela com que mais se identificam. E assim buscam maior sustentação teórica na sua forma de trabalhar no atendimento aos pacientes.

A importância da escolha de uma abordagem na Psicologia reside no fato de que o profissional da saúde mental precisa seguir firme com um entendimento que vai servir de orientação para seu trabalho, seja no consultório, no hospital ou em outro local.

Para que, feita a escolha, estude e se aperfeiçoe sempre mais em tal linha de pensamento, não fique confuso, não se contradiga na prática clínica e, consequentemente, não interfira de forma negativa no tratamento dos pacientes.

A abordagem, portanto, é o que guia o profissional de Psicologia na maneira de atuar com a problemática apresentada e a forma de olhar para o paciente. Ter uma base teórica sólida é essencial para um trabalho coeso e objetivo.

MUDANÇA


Isso não significa, no entanto, que o psicólogo não possa trocar de abordagem no decorrer de sua carreira. Seja para buscar outra com a qual se identifique mais naquele momento, seja para oferecer um tratamento que possa surtir efeitos mais positivos no caso de a abordagem anterior não ser eficaz para determinado indivíduo.

Tudo está em constante transição e, muitas vezes, algo que foi adequado por um tempo pode não ser mais. No caso da abordagem em Psicologia, ela deve estar alinhada às crenças dos profissionais da saúde mental e com aquilo que eles entendem a respeito do mundo e da mente. Se suas opiniões mudam, a forma de trabalhar, agir e pensar também pode mudar.

Então, caso o profissional resolva fazer a troca de abordagem na Psicologia, ele precisa ficar atento a um detalhe muito importante: a necessidade de seguir a linha de raciocínio da abordagem atual e de deixar de lado a carga de informação e de aprendizado da abordagem anterior.

Esse requisito precisa ser respeitado mesmo que algumas abordagens tenham pontos em comum. Isso porque as diferenças entre elas podem atrapalhar, prejudicar e confundir tanto o paciente quanto o terapeuta.

Uma coisa é mudar de abordagem e outra é misturar abordagens diferentes. O profissional deve focar em uma abordagem por vez e tomar cuidado para não usar apenas o que considerar pertinente em cada uma, porque o ecletismo teórico pode prejudicar o processo terapêutico.
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Troca de Abordagem na Psicologia, Psicologia, Abordagens

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