Relações afetivas mais próximas não são necessariamente melhores. - Sinopsys Editora
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Relações afetivas mais próximas não são necessariamente melhores.

01 de Março de 2013

O senso comum nos diz que termos uma relação próxima com o parceiro é primordial para a saúde do casal. Porém um novo estudo desconstrói este paradigma. Ele afirma que o quão próximo não é o que realmente importa, e sim o quão próximo você sente que está, mesmo que isso signifique que o casal não é nada próximo.

"Pessoas que anseiam por uma relação mais próxima e pessoas que preferem uma relação com mais distância, são igualmente propensas a terem problemas." Disse
David Frost, líder do estudo realizado na Universidade de Columbia. Ele também acrescentou que "se os parceiros querem uma relação mais saudável e recompensadora, é importante que eles consigam atingir o seu nível idealizado de distância com seu parceiro".

Os resultados serão publicados na edição de abril do Personality and Social Psychology Bulletin.

O estudo teve uma amostra de 732 sujeitos, homens e mulheres, do Canadá e EUA que foram acompanhados durante 3 anos e responderam a questionários online
anualmente. As questões eram sobre compromisso, satisfação relacional, sintomas de depressão e pensamentos sobre terminar a relação. Mais da metade das respostas (57%) afirmaram que sentiam muita distância entre si e seu parceiro, 37% estavam contentes com o nível de proximidade do casal, e uma pequena proporção, 5%, afirmou sentir-se próximo demais. A diferença entre a distância ideal e idealizada, o componente discrepante de proximidade do casal, correlacionou com os fatores de relações mais pobres e mais frequentemente com sintomas de depressão.

Durante o segundo ano do estudo, as pessoas que apontaram uma aproximação com a proximidade idealizada e com a proximidade real relataram melhora na qualidade da relação e redução dos sintomas de depressão.

Outros estudos são necessários na área, como por exemplo identificar o grau de proximidade dos dois parceiros, para identificar o grau de cada um deles e quanto isso influencia. Mas também estes estudos podem ser reaplicados com relações como pais e filhos, colegas de trabalho e relações de amizade.

FONTE: Columbia University’s Mailman School of Public Health (2013, February 13). We’re emotionally distant and that’s just fine by me: Closer relationships aren’t necessarily better relationships. ScienceDaily. Retrieved February 18, 2013, from

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Tags

Relações, Afetivas, Saúde do casal, Terapia Cognitiva-Comportamental

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