A ansiedade social e o medo da exposição - Sinopsys Editora
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A ansiedade social e o medo da exposição

A ansiedade social e o medo da exposição

21 de Junho de 2021

A ansiedade social, também chamada de fobia social ou Transtorno de Ansiedade Social (TAS), é uma condição de saúde mental crônica em que as interações sociais causam um medo irracional. Por ser incapacitante, pode prejudicar o trabalho, a escola e outras atividades do cotidiano, assim como os relacionamentos interpessoais.

Segundo a CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde), a ansiedade social é caracterizada como o medo de ser exposto à observação atenta de outro, levando o indivíduo a evitar situações sociais.

Já o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) da APA (Associação Americana de Psiquiatria) descreve a ansiedade social como um medo acentuado e persistente de uma ou mais situações sociais ou de desempenho.

Consequentemente, a pessoa teme agir ou mostrar sintomas de ansiedade em situações que considere humilhantes ou embaraçosas. E a exposição à situação temida provoca manifestações de alarme, tensão nervosa, temor e desconforto.

Por tudo isso, indivíduos com TAS evitam ao máximo interações sociais. E quando precisam enfrentá-las, é sempre muito penoso para eles, uma vez que precisam confrontar tantas reações desagradáveis que afetam seu bem-estar físico e mental.

SINTOMAS

Os principais sintomas físicos da ansiedade social são tontura, calor repentino, tensão muscular, espasmos, problemas no estômago, tremedeira, garganta e boca secas, suor excessivo e rubor.

Já os sintomas emocionais incluem alto nível de ansiedade e medo, nervosismo, ataques de pânico, ciclos emocionais negativos e dismorfia referente à alguma parte do corpo, geralmente o rosto.

E na lista dos sintomas comportamentais, constam evitar situações em que o indivíduo acredita que pode ser o centro das atenções, se abster de certas atividades por medo de constrangimento e tendência ao isolamento.

COMBINAÇÃO DE FATORES


A causa exata do TAS ainda é desconhecida, mas pesquisas sugerem que pode ter origem em uma combinação de fatores ambientais e genéticos. Embora não haja relação causal com maus-tratos na infância ou outras adversidades psicológicas de início precoce, eles podem ser considerados fatores de risco.

Pessoas com ansiedade social, muitas vezes, possuem em seus históricos lares extremamente rígidos, com a vivência de situações de humilhação, controle, falta de apoio, expressão emocional baixa ou nula, ou tiveram pais ansiosos ou deprimidos. Consequentemente, passam a manifestar autoestima baixa e procuram confirmar a rejeição dos outros por acreditarem que estão sendo julgadas a todo momento.

TRATAMENTO


O primeiro passo para o tratamento do TAS é o diagnóstico, que deve ser feito por meio de uma avaliação completa da pessoa por um psiquiatra. Na sequência, levando em consideração os sintomas apresentados, será indicada a melhor intervenção para diminuir os efeitos negativos na vida do paciente.

Em alguns casos, o acompanhamento psicoterápico é suficiente. O autoconhecimento que a psicoterapia gera é a peça principal para o paciente entender e lidar com o transtorno. Ela também ensina o paciente a reagir e a responder aos medos, o tornando mais consciente, autoconfiante, preparado e com autonomia para enfrentar as adversidades geradas pela ansiedade social.

Já em outros casos, podem ser necessários também o acompanhamento psiquiátrico e a utilização de medicamentos antidepressivos.
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Programa de Intervenção Multidimensional para a Ansiedade Social, IMAS, Ansiedade Social

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