DSM-5: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - Sinopsys Editora
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DSM-5: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais

DSM-5: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais

25 de Março de 2021

O DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) da APA (Associação Americana de Psiquiatria), também conhecido como a bíblia da psiquiatria, traz o que há de mais atual em termos de classificação e diagnóstico de transtornos mentais. 

Indispensável para profissionais, estudantes e pesquisadores da área de saúde mental, esta quinta edição do DSM-5 foi publicada em maio de 2013 e tem sido uma das bases de diagnóstico mais usadas no mundo.

O DSM-5 foi produzido ao longo de 12 anos por 1.500 experts, entre médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, consultores, epidemiologistas, estatísticos e neurocientistas.

A versão considera novos modos de organização dos transtornos e os avanços na neurociência, na genética e nos estudos de imagem do cérebro. O resultado dessas discussões reflete-se na reorganização das 19 principais classes diagnósticas.

O DSM-5 representa, portanto, uma mudança significativa em relação aos seus predecessores, pelas alterações em categorias e transtornos específicos e em sua organização geral.


HISTÓRIA


As primeiras classificações norte-americanas de transtornos mentais aplicadas em larga escala tinham objetivo primordialmente estatístico.

Em 1840, os Estados Unidos fizeram um censo que contava com a categoria "idiotia/loucura", procurando registrar a frequência de doenças mentais. Já no censo de 1880, elas eram divididas em sete categorias: mania, melancolia, monomania, paresia, demência, dipsomania e epilepsia.

No início do século 20, o Exército norte-americano e a Associação de Veteranos desenvolveram uma das mais completas categorizações para aplicação nos ambulatórios que prestavam atendimento aos ex-combatentes.

Em 1948, sob influência desse instrumento, a OMS (Organização Mundial da Saúde) incluiu, pela primeira vez, uma sessão destinada aos transtornos mentais na sexta edição de sua CID (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).


VERSÕES


A primeira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais foi então publicada pela APA em 1953, sendo o primeiro manual de transtornos mentais focado na aplicação clínica.

O DSM-1 consistia, basicamente, em uma lista de diagnósticos categorizados com um glossário que trazia a descrição clínica de cada categoria diagnóstica. Apesar de rudimentar, serviu para motivar uma série de revisões sobre questões relacionadas às doenças mentais.

O DSM-2, desenvolvido paralelamente à oitava edição da CID, foi publicado em 1968, apresentando discretas alterações na terminologia em relação à versão anterior.

A terceira edição foi publicada em 1980, trazendo importantes modificações metodológicas e estruturais que, em parte, se mantiveram até a recente edição. Foi um importante avanço em termos do diagnóstico de transtornos mentais, além de facilitar pesquisas empíricas.

Isso porque apresentou um enfoque mais descritivo, com critérios explícitos de diagnóstico organizados em um sistema multiaxial, com o objetivo de oferecer ferramentas para clínicos e pesquisadores, além de facilitar a coleta de dados estatísticos.

Na sequência, revisões e correções foram promovidas, levando à publicação do DSM-3-R, em 1987.

A proliferação de pesquisas, revisões bibliográficas e testes de campo possibilitaram que, em 1994, a APA lançasse o DSM-4. Tal evolução do manual representava um aumento significativo de dados, com a inclusão de diversos novos diagnósticos descritos com critérios mais claros e precisos.

Uma revisão dessa edição foi publicada em 2000 como DSM-4-TR e foi formalmente utilizada até o início de 2013.

O DSM-5, oficialmente publicado em 18 de maio de 2013, é a mais recente edição do manual da APA. Seu objetivo é garantir que a nova classificação, com a inclusão, reformulação e exclusão de diagnósticos, forneça uma fonte segura e cientificamente embasada para aplicação em pesquisa e na prática clínica.


PADRONIZAÇÃO


A quinta versão do manual fornece um sistema de classificação que faz uma tentativa de separar as doenças mentais em categorias diagnósticas com base na descrição dos sintomas - o que dizem e fazem as pessoas como reflexo do que pensam e sentem - e no curso da doença.

Por sua vez, a décima revisão da CID, que foi publicada em 1992, utiliza categorias diagnósticas semelhantes às do DSM-5. Tal semelhança indica que o diagnóstico das doenças mentais específicas está sendo feito de forma mais consistente e padronizada em todo o mundo.



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Tags

DSM-5, Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, APA, Associação Americana de Psiquiatria

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