Fobias específicas na infância: quais fatores estão relacionados? - Sinopsys Editora
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Fobias específicas na infância: quais fatores estão relacionados?

Fobias específicas na infância: quais fatores estão relacionados?

21 de Junho de 2021

As fobias específicas na infância estão entre os principais motivos da busca dos pais por atendimento psicoterapêutico para seus filhos. Enquadradas dentro dos transtornos de ansiedade, elas se caracterizam pela presença de medo excessivo e persistente relacionado a um determinado objeto ou situação relativamente segura.

Também conhecidas como fobias simples, as fobias específicas são as mais comuns e englobam as mais clássicas, tais como acrofobia (medo de altura), claustrofobia (fobia de lugares fechados), zoofobia (medo de animais peçonhentos e outros) e a tripofobia (medo de padrões geométricos).

Entre as fobias específicas mais comuns na infância, destacam-se aquelas relacionadas a animais, injeções, escuridão, altura e ruídos intensos.

Quando as crianças têm fobias específicas, como, por exemplo, medo de animais, esses distúrbios geralmente desaparecem com o tempo, embora possam continuar até a idade adulta.


Geralmente, as fobias específicas apresentam respostas cognitivas, como ideias negativas e pensamentos sobre se sentir aterrorizado. Assim como respostas fisiológicas, como taquicardia, tremores ou sudorese, e respostas comportamentais, que resultam na esquiva do que é temido.

Frente ao estímulo fóbico, a criança procura correr para perto de um dos pais ou de alguém que a faça se sentir protegida. Também pode apresentar reações de choro, desespero, imobilidade, agitação psicomotora ou até um ataque de pânico.

CAUSAS

Não se sabe ao certo as causas das fobias específicas, mas elas podem estar relacionadas à interação entre fatores genéticos e ambientais, a condicionamentos, a eventos negativos ligados a uma situação ou a um objeto, a mudanças no funcionamento do cérebro ou, ainda, a experiências traumáticas vividas na infância.

Por isso, crianças são suscetíveis a apresentar esse tipo de transtorno. Elas desenvolvem um medo extremo e irreal de passar novamente pelas mesmas situações fóbicas, que são evitadas com intensa ansiedade e mal-estar.

Segundo estudos, aproximadamente 10% das crianças e adolescentes preenchem critérios diagnósticos para algum tipo de transtorno de ansiedade. Nessa população, a prevalência de fobias específicas gira em torno de 2,4% a 3,3%.


DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO


Por serem transtornos mentais incapacitantes, as fobias específicas devem ser diagnosticadas e tratadas por especialistas a fim de trazer mais qualidade de vida à pessoa e evitar o desenvolvimento de outros problemas de saúde futuros, como depressão, isolamento social e pensamentos de morte.

No caso das crianças, é fundamental que o tratamento tenha início o mais rápido possível, visando diminuir o impacto no desenvolvimento e prevenir a persistência do transtorno na idade adulta.

Algumas abordagens psicoterapêuticas têm sido eficazes no tratamento das fobias específicas. Principalmente a terapia de exposição gradual ao estímulo fóbico, de acordo com uma lista hierárquica das situações ou objetos temidos, e outras técnicas da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).

Os objetivos são entender as causas dos transtornos e fazer com que os pequenos confrontem as situações causadoras das fobias específicas de maneira a produzirem a extinção da reação exagerada.
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Tags

Fobia, Fobia Específica, Fobia Específica na Infância, Transtornos de Ansiedade, Medo Excessivo, Situações Fóbicas

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