Quais os tipos de Transtornos Depressivos que existem? - Sinopsys Editora

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Quais os tipos de Transtornos Depressivos que existem?

Quais os tipos de Transtornos Depressivos que existem?

28 de Julho de 2021

Alguns Transtornos Depressivos estão classificados no DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) da APA (Associação Americana de Psiquiatria) por sintomas específicos. Outros, pela etiologia.


Nesses casos, os pacientes podem parecer infelizes, terem os olhos lacrimejantes, a testa franzida, os cantos da boca voltados para baixo, a postura retraída e pouco contato visual. Também apresentam perda da expressão facial, pouco movimento corporal e mudanças no discurso, como fala em tom baixo e uso de palavras monossilábicas.

Em alguns indivíduos, a nutrição pode estar gravemente comprometida, exigindo intervenção imediata. Outros negligenciam a higiene pessoal ou mesmo seus filhos, demais entes queridos ou animais de estimação.

Para comprovar o diagnóstico da Depressão Maior, cinco ou mais dos seguintes sintomas devem estar presentes quase todos os dias pelo período de duas semanas: humor deprimido durante a maior parte do dia; diminuição acentuada do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades durante a maior parte do dia; ganho ou perda ponderal significativo ou diminuição ou aumento do apetite.

Também entre os sintomas a serem observados para diagnóstico, constam insônia ou hipersonia; agitação ou atraso psicomotor observado por outros (não autorrelatado); fadiga ou perda de energia; sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada; capacidade diminuída de pensar, se concentrar ou indecisão; pensamentos recorrentes de morte ou suicídio, tentativa de suicídio ou um plano específico para cometer suicídio.

DISTIMIA

O Transtorno Depressivo Persistente ou Distimia é outro dos Transtornos Depressivos classificados por sintomas específicos pelo DSM-5. Seus sintomas começam insidiosamente durante a adolescência e podem persistir por vários anos ou décadas. O número desses sintomas muitas vezes oscila acima e abaixo do limiar para episódio Depressivo Maior.

Os pacientes afetados pela Distimia podem estar habitualmente melancólicos, pessimistas, sem senso de humor, passivos, letárgicos, introvertidos, hipercríticos de si mesmos e dos outros e queixosos. Também são mais propensos a ter ansiedade ou transtornos de personalidade subjacentes e a usar substâncias.

Para que o Transtorno Depressivo Persistente seja diagnosticado, é necessário que os indivíduos tenham tido humor deprimido na maior parte do dia por um número maior de dias do que os dias sem sintomas durante dois anos.

Também é preciso que apresentem dois ou mais dos seguintes sintomas: baixo apetite ou ingestão de alimentos em excesso, insônia ou hipersonia, baixa energia ou fadiga, baixa autoestima, falta de concentração ou dificuldade em tomar decisões e sentimentos de desespero.

ETIOLOGIA


Já entre os Transtornos Depressivos classificados pela etiologia no DSM-5, está o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual. Envolve sintomas de humor e ansiedade claramente relacionadas ao ciclo menstrual, com início durante a fase pré-menstrual e um intervalo livre de sintomas após a menstruação. Devem estar presentes durante a maioria dos ciclos menstruais por todo o último ano.

As manifestações são semelhantes às da síndrome pré-menstrual, mas são mais graves, causando sofrimento clinicamente significativo e/ou prejuízo acentuado no funcionamento social ou ocupacional.

Tal transtorno pode começar a qualquer momento após a menarca, pode piorar com a aproximação da menopausa, mas cessa depois da menopausa. Estima-se que a prevalência seja 2% a 6% em mulheres que menstruam em um dado intervalo de 12 meses.

Para o diagnóstico, as pacientes devem ter cinco ou mais sintomas na semana antes da menstruação. Eles devem começar a diminuir em alguns dias após o início da menstruação e se tornarem mínimos ou inexistentes na semana após.

Os sintomas devem incluir um ou mais entre os seguintes: oscilações de humor acentuadas; irritabilidade ou raiva acentuada ou conflitos interpessoais intensificados; depressão acentuada, sensação de desesperança ou pensamentos de autodepreciação; ansiedade acentuada, tensão ou sensação de nervos à flor da pele.

Além disso, um ou mais dos seguintes sintomas precisam estar presentes: interesse diminuído em atividades habituais; dificuldade de concentração, baixa energia ou fadiga; hipersonia ou insônia; sensação de opressão ou de falta de controle; sintomas físicos, como dor à palpação ou edema de mamas, artralgia ou mialgia.

Também devem ser observados alteração significativa no apetite, ingestão de alimentos em excesso ou desejos por alimentos específicos, ganho de peso e sensação de empanturramento.
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